quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Intervenções pseudo-lacrimogenéricas irrealizadas no sábado 29/10/11, a despropósito de dia(b)logar com a gargalhada coletiva, na qual não pude comparecer devido a uma tristeza profunda que se me abateu após estudar o homem da modernidade contemporânea segundo Bôdelé Agambi Beija-mim pra prova da Materno, refletindo sobre as coisas... Isto posto, pósto aqui que o chôro é falso e já não sei que acentos uso. Salvo um momento ou dois em que o segurança me olha no olho e eu penso comigo - ou eu choro de verdade ou... - o resto ficou na forma e no som... pegou na garganta... choro falso como as luzes a piscar... só o constrangimento era um pouco verdadeiro. O meu? O deles. Ou nem. Penso em Per-forma: que passa pela forma? Foi isto então, o choro/grito, meio que sem pensar muito no porquê, curtindo isso de editar as imagens, dar tratamento artístico(?) ao registro, turbulentar ali o shopping. Distribuir gratuitamente a expressão falsa do sofrimento na expressão maior da felicidade falsa, comprada. Não sei se quero repetir. Lembro das caras das crianças. As (poucas) pessoas compadecidas a me perguntar - o que houve? - e eu ali, havendo. Soube de um evento com os Sem Teto, todos ali, no Rio Sul, a comer a marmita na praça de alimentação, e o shopping evacua. Os comprantes. As lojas fecham. Realmente a união faz açucar. Uma andorinha só chorando não faz muito verão... Sei lá, um montão de coisas. E nenhuma.

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