Pintora, escultora, auto-intitulou-se não-artista. Nasceu em Belo Horizonte, 1920.1947 inicia-se na arte no Rio de Janeiro. Dedica-se ao estudo de escadas e desenhos de seus filhos, assim como realiza os seus primeiros óleos.
De 1954 a 58 desenvolve uma pintura de extração construtivista, restrita ao uso do branco e preto em tinta industrial. Em 1960, cria os Bichos, estruturas móveis de placas de metal que convidam à manipulação e a Obra-mole, pedaços de borracha laminada entrelaçados. A partir de meados da década de 60, prefere a poética do corpo apresentando proposições sensoriais e enfatizando a efemeridade do ato como única realidade existencial . De 1970 a 75 reside em Paris. Como professora na Sorbonne propõe exercícios de sensibilização, buscando a expressão gestual de conteúdos reprimidos e a liberação da imaginação criativa. No período de 1978a 85 usa Objetos Relacionais com fins terapêuticos. Falece no Rio de Janeiro, em 1988. A trajetória de Lygia Clark faz dela uma artista atemporal e sem um lugar muito bem definido dentro da História da Arte.
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